O Governador Rafael Fonteles revelou na manhã desta sexta-feira (8) que irá dialogar administrativamente com todos os prefeitos eleitos no estado, independente do campo político ocupado. A afirmação foi feita semanas após o gestor se reunir com prefeitos que votaram contra ele no último pleito e aderiram a partidos da base aliada.
Dentre os casos mais emblemáticos estão o prefeito de Teresina, Silvio Mendes (UB) que venceu o petista Fábio Novo, e o prefeito de Floriano, Antônio Reis (PSD), que bateu o também petista Marcus Kalume.
Questionado sobre as reuniões, o governador revelou que a conversa se limitou a temas administrativos.
“NÓS ESTAMOS À DISPOSIÇÃO PARA COOPERAR ADMINISTRATIVAMENTE COM OS 224 PREFEITOS E PREFEITAS ELEITOS. TODOS VIRAM QUE EU JÁ TIVE DUAS REUNIÕES COM O PREFEITO ELEITO DA CAPITAL, SILVIO MENDES, TRATANDO INCLUSIVE NA SEGUNDA REUNIÃO DO TEMA ESPECÍFICO DA SAÚDE, QUE É ONDE HÁ MAIS INTERSEÇÃO ENTRE A ATUAÇÃO DO ESTADO E A ATUAÇÃO DO MUNICÍPIO. A NOSSA IDEIA É EXATAMENTE CONTRIBUIR DE FORMA ADMINISTRATIVA COM TODOS OS PREFEITOS QUE NOS PROCURAM. E OBVIAMENTE QUE A QUESTÃO ELEITORAL, A QUESTÃO POLÍTICA, ELA FICA PARA O ANO DE 2026, MAS DA NOSSA PARTE TODO O INTERESSE EM TER PARCERIAS ADMINISTRATIVAS COM TODOS OS PREFEITOS E PREFEITAS ELEITOS DO PIAUÍ”, AFIRMOU.
Rafael Fonteles comentou também sobre o impacto das medidas de contenção de gastos definidas para 2025.
“Na verdade, a gente está chamando de programa da qualidade do gasto, que envolve obviamente o corte daquilo que não é essencial, daquilo que não está sendo eficiente, para exatamente garantir que aquilo que é essencial seja priorizado. Então por isso que a despesa pública sempre vai existir, o que nos cabe. É, obviamente, torná-la mais eficiente. Colocar mais peso naquilo que é essencial e fazer mais com menos. É assim que a gente vai poder transformar a educação, a saúde, a segurança pública, dado que nós não temos dinheiro infinito. Os recursos são finitos, a carga tributária, obviamente, não pode aumentar no país e a gente tem que se virar com o cobertor financeiro que a gente tem. E por isso que esse exercício de qualidade do gasto e corte daquilo que não é essencial para priorizar aquilo que é essencial é um exercício constante”, finalizou.
Fonte: Cidade Verde
Fonte: Cidade Verde